Uma das minhas grandes paixões é viajar. Já me têm perguntado qual é o meu destino de sonho e eu não sei responder... são tantos os locais no planeta que eu gostaria de conhecer e explorar!
Decidi criar uma sondagem sobre "qual a sua viagem de sonho" para tentar descobrir a viagem de eleição da maioria.
Será que a maior parte das pessoas tem uma viagem de sonho em particular? Ou é como eu...
Participe e ajude-me a descobrir.
Pra quem leu todos os livros de José Rodrigues dos Santos, como eu já o fiz, vai achar muita diferença neste. Este é mais light , notoriamente sem tanta pesquisa associada mas com um tema bastante actual e de interesse para toda a população mundial.
O autor consegue transmitir de uma forma razoavelmente concisa e simples mas alarmista o que se passa no nosso planeta forçando-nos a reflectir sobre o assunto.
Não entendo muito bem porque é que o protagonista é o Tomás Noronha. A área dele criptanálise e línguas antigas) praticamente nada tem a ver com a trama e além disso nos outros romances fica-se com a sensação que o Tomás não é muito desenrascado como esta história exige que ele seja. É uma personagem emblemática nos outros livros mas que não se adequa neste romance.
O que mais me agradou foi a descrição das viagens, tema que sempre me fascina.
Não tenho dado notícias porque estive de férias uns diazitos...em Paris. O que é bom acaba depressa!
Fomos de carro até lá com um casal amigo e ficámos 4 noites na cidade luz. As outras 2 noites (uma na ida e outra no regresso) foram pernoitadas em casa de familiares desse casal, algures na zona de Niort .
Como é obvio adorei regressar a Paris, desta vez ainda mais porque viajei com o marido e com este casal nosso amigo de longa data.
Alugámos um apartamento na zona de Montmartre, pertinho do Sacre Coeur.
Passámos os dias a deambular pela cidade chuvosa, fria e apinhada descobrindo os muitos encantos dela. Foram dias repletos de alegria, boa disposição e de algumas peripécias... nem a chuva, o frio de rachar e as enormes filas nos fizeram desanimar.
A riqueza, os pormenores e a grandiosidade estão bem patentes em todos os edifícios e recantos da cidade. Notre Dame, Sacre Coeur, Torre Eiffel, Louvre, Arco do Triunfo, Invalides, Opera Garnier ... foram visita obrigatória, mas há locais tão simples e pitorescos pelo seu ambiente descontraído, animado e artístico e que retratam tão bem a essência de Paris, tais como: Place du Tertre (conhecida pela praça dos artistas), praça do centro George Pompidou, Bairro Latino, jardins des Tuleries, jardins du Luxembourg ...
Adorei ver a Torre Eiffel à noite, é sem sombra de dúvida um monumento pra apreciar à noite e em particular quando ela começa a piscar freneticamente durante os primeiros 10 minutos de cada hora tal como uma árvore de natal, iluminando os olhares fascinados dos turistas que se deliciam perante tal espectáculo.
Detestei o palácio de Versailles! Grandiosidade, imponência e beleza ele tem, mas considerei a visita um embuste!!! É ultrajante que um espaço daquela magnitude esteja em grande parte fechado ao público. Não sei se era só nesse dia, o facto é que várias galerias estavam encerradas. Numa hora já tínhamos visto todas as salas permitidas. Tivemos acesso aos aposentos do rei, da rainha e à sala dos espelhos, que pra meu grande espanto e irritação o trono e toda a área envolvente era de papelão (muito bem trabalhado, já que ao longe dava a sensação enganosa de ser real).
As salas, embora extremamente espaçosas com bons quadros e pinturas encontravam-se pouco decoradas e mobiladas. Francamente, o Palácio dos Duques em Vila Viçosa ou o Palácio da Pena em Sintra estão perfeitamente à altura do que nos foi mostrado em Versailles . Acredito que muitas peças do palácio estejam espalhadas em museus ou exposições, mas de qualquer maneira nunca esperei que, perante um edifício tão big, só tivéssemos acesso àquilo.
Ao visualizar os jardins e lagos do palácio, que são extraordinariamente extensos e de uma simetria perfeita a primeira frase célebre que me veio à cabeça foi "isto é mesmo à grande e à francesa".
Não aproveitámos a "night" parisiense. Limitámo-nos a passear um pouco depois de jantar e recolher aos aposentos para recarregarmos energias pro dia seguinte. Mas, ainda demos um saltinho a Pigalle...
Perante todas as evidências Paris é uma cidade fantástica, mas um pouco cara, principalmente no que diz respeito à restauração. À noite, passávamos algum tempo a percorrer as ruas (da zona previamente escolhida) à procura de um restaurante que satisfizesse as nossas exigências: barato, com boa ementa e bom ambiente. A zona mais fixe em que jantámos foi no Bairro latino onde havia uma variedade incrível de restaurantes e rios de gente. O que mais gostei de comer foi a famosa e típica Raclette . Todos na mesa se repugnavam com o cheiro do queijo enquanto eu o devorava deliciada e com um apetite voraz.
Nós utilizámos o metro ou RER como meio de transporte, mas há outra forma bem mais porreira pra circular pela cidade: de bicicleta!! O serviço tem o nome de "Vélib" no qual se pode "levantar" a bicicleta num estacionamento e entregá-la noutro e assim sucessivamente. Por toda a cidade estão espalhados estacionamentos informatizados que permitem uma total independência para o utilizador.
Enfim... foram umas férias memoráveis. A única coisa que me irritou mesmo profundamente para além de Versailles foi as borbulhas que me rebentaram na cara depois de ter comido os deliciosos crepes quentinhos com chocolate nutella que se compravam em qualquer "barraquinha". Malditos!!! Mas não consegui resistir, tal como o meu amigo não resistiu aos flans.
Algumas das milhentas fotos:
Opera Garnier
Panteão
Ponte Alexandre III + Grand Palais
O monstruoso e lindíssimo Hotel de Ville
La Conciergerie
Uma lateral da Notre-Dame
Uma das estátuas do jardin du Luxembourg
Praça do George Pompidou (acho que não é assim que se chama, mas não sei o nome)
Alguns trabalhos de um dos muitos artistas abancados na praça
Place du Tertre com uma pequenina visão do Sacre Coeur
Palácio de Versailles
Sala dos Espelhos - Palácio de Versailles (trono em papel)
Uma pequena amostra dos extensos jardins do palácio de Versailles
Torre Eiffel
Torre Eiffel
Moulin Rouge + sex shop em Pigalle
Um mercado com muita variedade de queijos
A minha Raclette que estava já a meio
Hoje li um artigo na revista Sábado sobre um tipo de Festas Gay (orgias). Nestas festas há uma particularidade: nenhum dos convidados usa protecção (Barebacking - termo conhecido no meio gay como acto de sexo anal sem protecção).
Ao ler a descrição pormenorizada do que se passa neste tipo de festas admito que fiquei um pouco estupefacta mas principalmente indignada por saber que muitos dos participantes sabem que alguns dos outros participantes podem estar infectados com o vírus do HIV e mesmo assim praticam sexo com eles sem protecção. Porra!! Tanta informação, tanta campanha se faz no sentido de apelar ao sexo seguro mas mesmo assim ainda há pessoas que, conscientes do perigo, arriscam sem pensar nas consequências!!!
Ter sexo excitante e libertador compensa o risco de contrair uma doença sexualmente transmissível e até mortal?
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